Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 50
Filtrar
1.
Saúde debate ; 46(134): 682-692, 2022. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1410154

RESUMO

RESUMO Este estudo descreve aspectos epidemiológicos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à Covid-19 e óbitos por Covid-19 em crianças (0-9 anos de idade) e adolescentes (10-19 anos de idade). As fontes de dados, de 2020-2021, foram os Sistemas de Vigilância Epidemiológica para SIM-P e de Informação sobre Mortalidade para Covid-19, gerenciados pelo Ministério da Saúde. Foram notificados 1.503 casos, mais frequentes em crianças (77%) do que em adolescentes (23%); e 93 óbitos por SIM-P em 26 das 27 Unidades da Federação. O maior número de casos em crianças foi notificado em São Paulo (268), contudo, a maior incidência ocorreu no Distrito Federal (7,8/100 mil habitantes). A proporção de óbitos por SIM-P foi 5,4% em crianças e 8,7% em adolescentes. No período avaliado, houve 2.329 óbitos por Covid-19 em menores de 20 anos de idade, com maior taxa em adolescentes (4,4/100 mil habitantes) do que em crianças (2,7/100 mil habitantes), com maiores taxas em Roraima. Recomenda-se intensificação da imunização contra Covid-19 nessa população, aumentando a proteção contra os efeitos negativos dessa doença e da SIM-P, que podem apresentar consequências em curto, médio e/ou longo prazo, de modo a não comprometer a inserção plena destes cidadãos na sociedade.


ABSTRACT This study describes epidemiological aspects of the Multisystemic Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C) associated with COVID-19 and mortality by COVID-19 in children (0-9 years old) and adolescents (10-19 years old). The data sources, for 2020-2021, were the Epidemiological Surveillance System for MIS-C and Mortality Information System for COVID-19, both managed by the Ministry of Health. There were 1,503 cases, more frequent in children (77%) than in adolescents (23%), and 93 reported deaths due to MIS-C in 26 of the 27 States of the Country. The highest number of cases in children was reported in São Paulo (268), but the highest incidence took place in the Federal District (7.8 per 100,000 inhabitants). The rate of deaths due to MIS-C was 5.4% in children and 8.7% in adolescents. There were 2,329 deaths due to COVID-19 in the population under 20 years old, with a higher rate in adolescents (4.4 per 100,000 inhabitants) than in children (2.7); the highest rate occurred in Roraima. We recommend intensifying immunization against COVID-19 in such population, increasing protection against the negative effects of COVID-19 and MIS-C, which may have short, medium and/or long-term consequences, so as not to compromise the full integration of these citizens into society.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(8): 2727-2734, Ago. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890408

RESUMO

Abstract This article aims to estimate the extent of hospitalizations for complex chronic conditions in Brazil. Data from the Hospital Information System for 2013 were compiled according to the International Classification of Diseases 10th Revision. Hospitalization rates were estimated according to region, sex, age and disease chapter, taking into account the 2012 population as a reference, as well the percentage of highly complex procedures and mortality rates. Public hospitals treated 190,000 inpatients in 2013. The rate was highest among the population in the South of Brazil, those who were male and children under the age of one. The rate was lowest among the population in the North, females and children aged between 10 and 14years. The mean duration of hospitalization was six days, the percentage of highly complex procedures was 13.5% and the mortality rate was 1.3%. The three most common causes for hospitalizations were diseases of the respiratory system, neoplasms and diseases of the nervous system. The incidence of complex chronic conditions is 331 inwards per 100,000 children and adolescents in Brazil, with an estimate of 240,000 children and adolescents hospitalized. This panorama points to the problem as an emergent public health issue in Brazil.


Resumo O objetivo deste artigo é estimar a magnitude das internações por doenças crônicas complexas no Brasil. Dados do Sistema de Informações Hospitalares referentes a 2013 foram compilados de acordo com a Classificação Internacional de Doenças 10ª revisão. Taxas de internação foram estimadas de acordo com a região, sexo, idade e doença, tendo como referência a população de 2012, bem como o percentual de procedimentos de alta complexidade e as taxas de mortalidade. Hospitais públicos tiveram 190.000 pacientes internados em 2013. A taxa foi maior entre a população do Sul do Brasil, entre homens e crianças menores de um ano de idade. A taxa foi menor entre a população do Norte, entre mulheres e crianças de 10 a 14 anos de idade. A duração média de internação foi de seis dias, a porcentagem de procedimentos de alta complexidade foi de 13,5% e a taxa de mortalidade foi de 1,3%. As três causas mais comuns para internações foram as doenças do sistema respiratório, neoplasias e doenças do sistema nervoso. A incidência de hospitalização por doenças crônicas complexas foi 331 para 100.000 crianças e adolescentes no Brasil, com uma estimativa de 240.000 crianças e adolescentes hospitalizados. Esse panorama aponta para as doenças crônicas complexas como problema emergente em saúde pública no Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Saúde Pública , Doença Crônica/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Doenças Respiratórias/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Incidência , Fatores Etários , Mortalidade Hospitalar , Tempo de Internação , Neoplasias/epidemiologia , Doenças do Sistema Nervoso/epidemiologia
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(1): 291-300, jan. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839911

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar percepções sobre a saúde dos homens nas óticas masculina e feminina. Amostra aleatória de 1.894 homens e 1.991 mulheres entre 20 e 59 anos de idade, usuários do Sistema Único de Saúde, residentes nas capitais de estados brasileiros e no Distrito Federal, foi submetida a entrevista por telefonia móvel. Foram registradas as variáveis sociodemográficas e as relacionadas à percepção do serviço de saúde, situação e cuidado de saúde. Regressão logística foi executada para avaliar a não busca de atendimento e o autocuidado bom e muito bom. A maioria da população avaliada se considera sem problema de saúde, principalmente os homens. A principal causa do não tratamento é a falta de acesso ao atendimento, embora homens e mulheres avaliem que os serviços os recebam adequadamente. A automedicação atinge mais de 40% dos homens e quase 30% das mulheres. Os homens se percebem cuidando bem da sua saúde, ao contrário de como as mulheres os veem, sendo que as percepções se diferenciam ao se levar em conta idade, escolaridade, etnia e situação ocupacional.


Abstract The goal of this article is to assess the perception of male health from the viewpoint of men and women. The study drew from a random sample of men aged 20 to 59 who were SUS (Unified Healthcare System) users and resided in the capitals of Brazilian states and the Federal District. Participants were interviewed by phone. Sociodemographic variables and variables related to perception of healthcare services, health status and health care were recorded. Logistic regression was used to assess failure to seek service and good and very good self-care. The majority of the study population considers it has no health problem, especially men. The main reason for failure to seek treatment is no access to services, although both men and women claim the healthcare services receive them adequately. Over 40% of men and almost 30% of women self-medicate. Men believe they are taking good care of their health, while women have a different perception of this. Perceptions differ when we take into consideration age, years of schooling, ethnicity and occupation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Autocuidado/estatística & dados numéricos , Nível de Saúde , Saúde do Homem , Serviços de Saúde , Brasil , Atitude Frente a Saúde , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Entrevistas como Assunto , Fatores Etários , Atenção à Saúde , Escolaridade , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Relações Interpessoais , Ocupações/estatística & dados numéricos
4.
Rev. bras. epidemiol ; 19(2): 326-338, Apr.-Jun. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-789560

RESUMO

ABSTRACT: Objective: The article assessed the overall mortality in Brazil in 2000 and 2010. Methods: Data source was the Mortality Information System from Ministry of Health of Brazil. Results: The data show the high rate of mortality among men compared to women between ages of 20 to 59 years and an expressive lower life expectancy by this population. The main groups of death were: external causes; diseases of the circulatory system, diseases of the digestive system, infectious and parasitic diseases, diseases of the respiratory system; mental and behavioral disorders; diseases of the nervous system; endocrine, nutritional and metabolic diseases; neoplasia and diseases of the genitourinary system. Conclusion: Unequal gender relations and distinct characteristics of exposure to risk factors can explain this mortality, highlighting the need to bring critical incorporation of relational gender perspective by public health policies.


RESUMO: Objetivo: O artigo avaliou a mortalidade geral no Brasil em 2000 e 2010. Métodos: A fonte de dados foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Resultados: Os dados evidenciam alto índice de mortalidade dos homens em relação às mulheres na faixa etária dos 20 aos 59 anos e uma expectativa de vida expressivamente menor por parte da população masculina. Os principais grupos de morte são: causas externas; doenças do aparelho circulatório; doenças do aparelho digestivo; doenças infecciosas e parasitárias; doenças do aparelho respiratório; transtornos mentais e comportamentais; doenças do sistema nervoso; doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; neoplasias e doenças do aparelho geniturinário. Conclusão. As relações desiguais de gênero e as características distintas de exposição a fatores de risco podem explicar esses índices de mortalidade, realçando a necessidade da incorporação crítica da perspectiva relacional de gênero por parte das políticas públicas de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Causas de Morte/tendências , Mortalidade/tendências , Brasil/epidemiologia , Distribuição por Sexo , Fatores de Tempo
5.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 16(1): 39-47, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-778394

RESUMO

Objetivos: descrever nascimentos via cesariana e vaginal e identificar associação com variáveis temporais e sociodemográficas. Métodos: delineamento misto, estudo descritivo de séries temporais (2000, 2005, 2010) e transversal (2011), realizado com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. Os dados foram corrigidos para sub registro; o tipo de nascimento foi analisado conforme dia da semana e hora do dia, região de residência, raça/cor, escolaridade e estado civil maternos. Razões de probabilidade de nascimentos cirúrgicos, brutas e ajustadas, foram calculadas por regressão de Poisson. Resultados: a proporção de cesarianas no país aumentou cerca de 40 por cento de 2000 para 2010. Os partos por via vaginal se distribuíram de modo similar nos diferentes dias da semana (cerca de 14 por cento) e períodos do dia (cerca de 25 por cento), enquanto que cesarianas se concentraram nos dias úteis e nos períodos diurnos. A proporção de cesarianas foi menor no Norte (42,8 por cento), na população indígena (16,2 por cento), entre mulheres sem escolaridade (25,2 por cento) e entre solteiras (42,0 por cento), apresentando tendência crescente com idade e escolaridade. Após ajuste, a Região Centro-Oeste apresentou maior probabilidade de cesarianas e as demais variáveis mantiveram a associação. Conclusões: a proporção de nascimentos por cesariana no país se encontra acima de 50 por cento, se associando principalmente com idade e escolaridade maternas.


Objectives: to identify caesarean and vaginal births and their association with temporal and socio-demographic variables. Methods: a mixed approach involving descriptive time series studies (2000, 2005, 2010) and one cross-sectional study (2011), using data from the Live Births Information System. The data were corrected for under-reporting; the type of birth was analyzed in terms of day of the week, time of the day, area of residence, race/color, level of education and marital status of mother. Raw and adjusted probability ratios for surgical births were calculated using Poisson regression. Results: the proportion of caesarean births in the country increased around 40 percent from 2000 to 2010. Vaginal births were distributed similarly over the days of the week (around 14 percent for each day) and according to time of day (around 25 percent), while caesareans were concentrated on week days and during the daytime. The proportion of caesareans was lower in the Northern region (42.8 percent), among the indigenous population (16.2 percent), among women with no schooling (25.2 percent) and among single mothers (42.0 percent), with a tendency to increase in proportion to age and level of schooling. After adjustment, the Center West region had the highest proportion of caesarean births with the same associated variables. Conclusions: the proportion of caesarean births in the country is over 50 percent and is associated primarily with age and level of education of the mother.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores Epidemiológicos , Nascido Vivo , Parto Normal , Parto Obstétrico , Registro de Nascimento , Brasil , Estudos Transversais , Estudos de Séries Temporais
6.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 15(1): 91-104, Jan-Mar/2015. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-746158

RESUMO

Descrever a adequação da atenção à saúde entre as mulheres que fizeram o pré-natal e/ou parto no Sistema Único de Saúde (SUS), nos municípios prioritários para a redução da mortalidade infantil na Amazônia Legal e no Nordeste. Métodos: análise de dados secundários de inquérito de base populacional com mães e crianças menores de um ano de idade que compareceram à Campanha de vacinação em 2010. A amostra estudada foi de 13.205 mulheres com acompanhamento de pré-natal e de 13.044 mulheres com acompanhamento de parto, em 252 municípios prioritários. A adequação do pré-natal e parto foi classificada em conformidade com indicadores de processo propostos pelo Programa Nacional de Humanização do Pré-natal e Nascimento. Resultados: entre as mulheres investigadas 75,4 por centorealizaram seis ou mais consultas de pré-natal, mas somente 3,4 por cento tiveram acesso a um pré-natal classificado como adequado. O acesso à ultrassonografia foi relatado por 96,1 por cento das mulheres, ao exame de HIV por 91,8 por cento e ao teste de sífilis por 68,7 por cento. Apenas 44,2 por cneto das mulheres recebeu indicação da maternidade na qual deveria fazer o parto e a internação no local indicado ocorreu em 8,6 por cento dos casos. A atenção ao parto foi considerada adequada para apenas 1 por cento das entrevistadas. Os resultados variaram entre os estados e níveis socioeconômicos das mulheres. Conclusões: foram identificadas falhas na atenção ao pré-natal e parto, que é inadequada e socialmente iníqua nestas regiões, contribuindo para os precários indicadores de saúde materno infantil na Amazônia Legal e no Nordeste do Brasil...


To describe the adequacy of healthcare among women undergoing prenatal and/or childbirth care in the Brazilian National Health System, SUS, in municipalities that have been earmarked for reduction of infant mortality in Amazonia Legal and the Northeast Region. Methods: secondary data from a populationbased survey involving mothers and children aged under one year of age attended by the 2010 vaccination campaign were analyzed. The sample under study comprised 13.205 women who had received prenatal care and 13,044 whose deliveries had been accompanied, in 252 earmarked municipalities. The adequacy of prenatal and childbirth care was classified according to process indicators proposed by the National Program for the Humanization of Prenatal Care and Childbirth. Results: of the women studied, 75.4 percent had attended six or more prenatal consults, but only 3.4 percent had access to prenatal care classified as adequate. Access to ultrasound was reported by 96.1 percent of the women, an HIV exam by 91.8 percent and a syphilis test by 68.7 percent. Only 44.2 percent of the women were told which maternity hospital they should give birth in and only 8.6 percent were in fact admitted to the recommended facility. Childbirth care was considered adequate for only 1 percent of those interviewed. The results varied from one State to another and according to the socioeconomic status of the women. Conclusions: shortcomings were identified in prenatal and childbirth care, which is inadequate and socially unjust in these regions, thereby contributing to poor indicators for maternal and child health in Legal Amazonia and the Northeast Region of Brazil...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Mortalidade Materna , Saúde Materna , Serviços de Saúde Materna , Sistema Único de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Humanização da Assistência , Indicadores Básicos de Saúde , Qualidade da Assistência à Saúde
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(3): 779-788, marc. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-742253

RESUMO

Objective: To estimate mortality rate by external causes in Brazil. Methods: Mortality national 2010's data corrected by underreport and adjusted by direct method were evaluated by sex according to age, region of residence, race/skin color, education and conjugal situation. Results: The standardized mortality coefficient of external causes is higher among men (178 per thousand inhabitants) than among women (24 per thousand inhabitants), being higher among young men (20 to 29 years old) in all regions and decreasing with aging. The mortality rate reaches almost nine times higher among men comparably to women, being higher in North and Northeast regions. The death incidence by external causes is higher among men (36.4%) than among women (10.9%), meaning 170% more risk for men. The risk is also higher among the youngest: 6.00 for men and 7.36 for women. The main kind of death by external causes among men is aggressions, followed by transport accidents, the opposite of women. Conclusions: Besides sex, age is the more important predictive factor of precocious death by external causes, pointing the need of many and various sectors in order to construct new identities of non violence. .


O artigo tem por objetivo estimar taxas de mortalidade por causas externas no Brasil. Dados de 2010 corrigidos para sub-registro e ajustados por método direto foram avaliados por sexo, segundo idade, região de residência, raça/cor, escolaridade e estado conjugal, usando regressão de Poisson. O coeficiente padronizado de mortalidade por causas externas é muito maior entre homens (178 por cem mil habitantes) do que entre mulheres (24 por cem mil habitantes), sendo maiores entre homens mais jovens (20 a 29 anos) em todas as regiões e diminuindo com a idade. A razão de mortalidade por causas externas chega a ser quase nove vezes maior entre homens comparativamente às mulheres, com valores maiores nas regiões Norte e Nordeste. A incidência é muito maior entre homens (36,4%) do que entre mulheres (10,9%), com risco 170% maior entre homens. O risco também é maior entre os mais jovens: 6,00 para homens e 7,36 para mulheres. Os principais tipos de óbitos por causas externas entre homens são agressões, seguidas por acidentes de transporte terrestre, inverso das mulheres. Além do sexo, a idade foi o fator preditivo mais importante da mortalidade precoce por causas externas, indicando a necessidade de ações multissetoriais na construção de novas identidades de não violência.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Causas de Morte , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Causas de Morte/tendências , Distribuição por Sexo
8.
Rev. bras. epidemiol ; 17(1): 267-280, 03/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-711248

RESUMO

This cross-sectional study identified the factors associated with adult feeding practices in Goiânia, the capital of the state of Goiás, in the Midwestern region of Brazil, by means of telephone interviews with 2,002 adults (> 18 years old). Information about demographic aspects, lifestyle, nutritional status, and food consumption was collected, leading to a sum of healthy food choices. It was observed that men and women have an average of two healthy food choices and low frequency of fruit intake (5.4% of men; 8.5% of women), as well as the consumption of legumes and vegetables (18.1% of men; 22.6% of women). The hierarchical multiple regression analysis revealed that the mean healthy food choice among men increases with age and physical practice, and among women, with paid work. The prevalence of unhealthy food choices associated with other risk behaviors favors the development of chronic diseases. Multi-strategy and intersectorial actions are necessary to overcome this situation.


Os fatores associados à prática alimentar da população adulta de Goiânia foram identificados por meio de estudo transversal realizado através de entrevistas telefônicas com 2.002 adultos (> 18 anos). Foram coletadas informações sociodemográficas, de estilo de vida, estado nutricional e consumo alimentar. Construiu-se um somatório de escolhas alimentares saudáveis. Foi observado que homens e mulheres realizam, em média, duas escolhas alimentares saudáveis, sendo baixa a frequência de consumo de frutas (5,4% homens; 8,5% mulheres) e legumes e verduras (18,1% homens; 22,6% mulheres). A análise de regressão múltipla hierarquizada revelou que a média de escolhas alimentares saudáveis entre os homens aumenta com a idade e com a prática de atividade física e, entre as mulheres, com o relato de trabalho remunerado. O predomínio de escolhas alimentares não saudáveis, associado a outros comportamentos de risco, favorece o desenvolvimento de doenças crônicas. Ações multiestratégicas e intersetoriais são necessárias para a superação deste cenário.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Dieta , Comportamento Alimentar , Brasil , Estudos Transversais , Estilo de Vida , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(2): 429-438, fev. 2014. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-705394

RESUMO

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem orientou a formulação de estratégias e ações fundamentando-se na atenção integral, com vistas à promoção da saúde e à prevenção de agravos, tendo sido focalizadas como eixos fundamentais na Estratégia Saúde da Família (ESF). Este artigo teve por objetivo descrever as especificidades da atenção à saúde dos homens no âmbito da ESF, conforme a visão do gestor, a demanda dos homens adstritos às unidades avaliadas e as práticas desenvolvidas pelas equipes. A atenção à saúde do homem foi avaliada por meio de entrevista a 43 gestores de equipes da ESF (EqSF), sorteadas de forma sistemática contemplando as diferentes regiões, porte dos municípios e cobertura da ESF; e pela entrevista de 86 homens adultos, das respectivas áreas de cobertura da ESF. Observou-se que as EqSF têm como estratégia abordar o processo saúde/doença no contexto familiar e ambiental, no entanto, no que se refere à saúde do homem, ainda há lacunas, desde a adequação da estrutura para o atendimento na atenção básica à motivação e desenvolvimento de ações de promoção contra os agravos mais frequentes nesta população, o que, por vezes, têm dificultado o acesso à saúde, por parte da população masculina, distanciando o alcance do objetivo da Política.


The National Policy of Comprehensive Care for Men's Health created the guidelines for the strategies and actions based on comprehensive care, seeking the promotion of health and the prevention of disease duly focused as core issues of the Family Health Strategy (FHS). This article describes the specificities of men's health care in the context of the FHS from the standpoint of the manager, the demands of the men linked to the health units assessed and the practices adopted by the teams. Men's health care was evaluated by interviews with 43 FHS team managers (FHST), systematically selected considering the geographical region, city size and FHS coverage; and by interviewing 86 adult men of the respective FHS coverage area. It was seen that the strategy of the FHST is to address the health-disease process in the family and environmental context. However, in men's health there are still several gaps, from the adaptation of the structure of primary health care through to the motivation and development of actions against the most common health problems of this population group. This situation sometimes limits men's access to health services thereby negating the goal of the Policy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Saúde da Família , Saúde do Homem , Atenção Primária à Saúde , Atenção Primária à Saúde/organização & administração
10.
In. Brasil. Ministério da Saúde. Avaliação da atenção ao pré-natal, ao parto e aos menores de um ano na Amazônia Legal e no Nordeste, Brasil, 2010. Brasilia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, 2013. p.19-34.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1080210
11.
In. Brasil. Ministério da Saúde. Avaliação da atenção ao pré-natal, ao parto e aos menores de um ano na Amazônia Legal e no Nordeste, Brasil, 2010. Brasilia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, 2013. p.95-134.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1080211
12.
Rev. saúde pública ; 46(supl.1): 108-116, Dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668925

RESUMO

No artigo discute-se a articulação entre sistemas de informações epidemiológicas, produção científica e políticas de saúde de assistência à saúde do homem. Foram utilizadas três fontes secundárias: dados do Ministério da Saúde (Sistemas de Informação sobre Mortalidade e Hospitalar, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), artigos publicados na SciELO e documentos do Ministério da Saúde referentes à saúde do homem. Os resultados apontam que, em termos de morbimortalidade, os homens estão mais expostos a riscos do que as mulheres. Na produção científica, predominam estudos que focalizam os agravos e doenças exclusivamente masculinos em detrimento de outros aspectos relacionados à saúde. Documentos legais destacam o panorama epidemiológico de morbimortalidade masculina e a metodologia de elaboração da política. É necessário que os pesquisadores ampliem a utilização dos dados dos sistemas de informações epidemiológicas do Ministério da Saúde e procedam à incorporação crítica da perspectiva relacional de gênero.


The paper discusses the articulation among epidemiological information systems, scientific production and men's health policies. Three secondary sources were used: data from the Ministry of Health (Mortality and Hospital Information Systems, Surveillance of Protection and Risk Factors for Chronic Diseases through Telephone Survey), papers published in SciELO, and documents of the Ministry of Health regarding men's health. The results indicate that, in terms of morbidity and mortality, men are more exposed to risks than women. In the scientific production, studies focus predominantly on injuries and diseases that affect exclusively the male population, to the detriment of other health-related aspects. Legal documents highlight the epidemiological panorama of male morbidity and mortality and the policy-making methodology. Researchers need to expand the use of data from the epidemiological information systems of the Ministry of Health and to incorporate the gender relational perspective critically.


En el artículo se discute la articulación entre sistemas de informaciones epidemiológicas, producción científica y políticas de salud de asistencia a la salud del hombre. Se utilizaron tres fuentes secundarias: datos del Ministerio de la Salud de Brasil (Sistemas de Información sobre Mortalidad y Hospitalaria, Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica), artículos publicados en la SciELO y documentos del Ministerio de la Salud referentes a la salud del hombre. Los resultados señalan que, en términos de morbimortalidad, los hombres están más expuestos a riesgos que las mujeres. En la producción científica, predominan estudios focalizados en agravios y enfermedades exclusivamente masculinos en detrimento de otros aspectos relacionados con la salud. Documentos legales destacan el panorama epidemiológico de morbimortalidad masculina y la metodología de elaboración de la política. Es necesario que los investigadores amplíen la utilización de los datos de los sistemas de informaciones epidemiológicas del Ministerio de Salud y procedan a la incorporación crítica de la perspectiva relacional de género.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Pesquisa Biomédica , Política de Saúde , Sistemas de Informação , Saúde do Homem , Sistema de Registros , Brasil/epidemiologia , Morbidade , Mortalidade , Vigilância da População , Fatores Sexuais
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(10): 2597-2606, out. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-653911

RESUMO

O presente artigo tem por finalidade apresentar e discutir os resultados da avaliação das ações iniciais da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) quanto ao uso de indicadores de monitoramento das ações de promoção e atenção à saúde do homem. Estudo de caso múltiplo foi realizado em cinco municípios brasileiros que implantaram a PNAISH: Goiânia (GO), Joinville (SC), Petrolina (PE), Rio Branco (AC) e Rio de Janeiro (RJ). Foi utilizado um questionário para verificação do uso de dados e informações necessárias para a construção dos indicadores propostos na PNAISH, referentes à promoção da Saúde, implantação e expansão do Sistema de Atenção à Saúde do homem, previstas nos planos de ação dos municípios. Os resultados apontam para uma situação critica no que diz respeito ao componente de monitoramento das ações por meio dos indicadores propostos tendo em vista a falta de padronização na sua construção e limitações inerentes à disponibilização/acesso de dados, desagregados por faixa etária e sexo, dos atuais sistemas de informação em saúde. A ausência de informações, necessárias para definição de uma linha de base, compromete o monitoramento sistemático e futuras avaliações de efetividade das ações.


This article presents and discusses the initial actions of Brazilian National Men's Health Policy (PNAISH) concerning indicators used for monitoring promotion and assistance actions of men's health. This multiple case study was developed among five Brazilian cities which had implanted the PNAISH: (Goiânia (GO), Joinville (SC), Petrolina (PE), Rio Branco (AC) and Rio de Janeiro (RJ). A questionnaire was applied to verify the use of data and information required to calculate the indicators recommended by the PNAISH, concerning health's promotion, implementation and expansion of the men's health assistance system, according to the planned goals contained in the cities' local action plans. The results revealed a critical situation concerning monitoring of the activities through the proposed indicators taking into account the lack of standardized procedures to calculate them. Another specific limitation encountered was the limited access to or availability of data by age and sex in the health information systems. These results point out a lack of necessary indicators to define a base line situation, which weakens the systematic monitoring and future evaluation of the actions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Indicadores Básicos de Saúde , Monitoramento Ambiental , Política de Saúde , Saúde do Homem , Assistência Integral à Saúde , Avaliação em Saúde/métodos , Brasil , Promoção da Saúde
14.
Rev. bras. epidemiol ; 14(supl.1): 90-102, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602273

RESUMO

OBJETIVO: Descrever os fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis resultantes do Sistema de Vigilância por Inquérito Telefônico (VIGITEL) em 2009. METODOLOGIA: Prevalências dos principais fatores de risco e proteção foram estimadas na população >18 anos a partir de entrevistas telefônicas em amostras probabilísticas da população coberta por telefonia fixa nas capitais de estados do Brasil e no Distrito Federal, segundo sexo, faixa etária e escolaridade. RESULTADOS: Foram realizadas 54.367 entrevistas. Fumantes e ex-fumantes corresponderam a 15,5e 22 por cento da população adulta brasileira, respectivamente. O excesso de peso atinge 46,6 por cento dos adultos; 33 por cento relataram consumo de carne com gordura e 18,9 por cento afirmaram consumir bebida alcoólica de forma abusiva. Tais fatores de risco são mais prevalentes em homens e em geral nos indivíduos jovens e de menor escolaridade. A prevalência de atividade física no lazer é de 18,8 por cento (IC95 por cento 17,4-20,1) em homens e de 11,3 por cento (IC95 por cento 10,6-12,0) nas mulheres. A inatividade física atinge 15,6 por cento da população e aumenta com a idade. O consumo de frutas, legumes e verduras e a atividade física no lazer são mais frequentes em homens e mulheres com mais anos de estudo. Diagnóstico de hipertensão arterial foi referido por 21,1 por cento (IC95 por cento 19,6-22,5) dos homens e 27,2 por cento (IC95 por cento 25,8-28,5) das mulheres. A prevalência de diabetes foi de 5,8 por cento. CONCLUSÃO: Os resultados apontaram comportamentos em saúde distintos de acordo com o sexo, idade e escolaridade da população e reforçam a tendência de queda do tabagismo e aumento no excesso de peso no Brasil.


OBJECTIVE: To describe the risk and protection factors for non communicable diseases with data from Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases (VIGITEL) in 2009. METHODOLOGY: The prevalence of main risk and protective factors was estimated in adults (>18 years old), by telephone surveys in a probabilistic sample of the population covered by landline telephones in Brazilian state capitals and the Federal District, stratified by gender, age and schooling. RESULTS: Data from 54,367 adults were collected. Smokers and former smokers represented 15.5 and 22 percent of Brazilian adults, respectively. Excess weight affected 46.6 percent of adults; 33 percent reported the consumption of meat with visible fat and reported 18.9 percent alcohol abuse. These factors were more prevalent among men and, in general, young adults and people with low schooling. The prevalence of physical activity in leisure was 18.8 percent (95 percentCI 17.4-20.1) among men and 11.3 percent (95 percentCI 10.6-12.0) among women. Physical inactivity affected 15.6 percent of population and increased with age. Consumption of fruits and vegetables and physical activity in leisure time were more prevalent in men and women with 12 years of schooling or more. Hypertension diagnosis was reported by 21.1 percent (95 percentCI 19.6-22.5) of men, and 27.2 percent (95 percentCI 25.8-28.5) of women. Prevalence of diabetes was 5.8 percent. CONCLUSION: The results point to different health behavior according to gender, age and schooling of the population and reinforce the decreasing smoking trend and increasing overweight trend in Brazil.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doença Crônica/epidemiologia , Doença Crônica/prevenção & controle , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Brasil , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Telefone
15.
Cad. saúde pública ; 27(7): 1380-1392, jul. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-594439

RESUMO

Este trabalho objetiva conhecer os determinantes sociodemográficos e comportamentais do excesso de peso entre adultos brasileiros, residentes nas capitais de estados e no Distrito Federal, com base em dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2008. A variável dependente foi excesso de peso e as independentes foram as sociodemográficas, as comportamentais e o estado nutricional aos 20 anos. Verificaram-se 44,4 por cento de excesso de peso. Os fatores sociodemográficos associados ao excesso de peso em ambos os sexos foram: maior idade, união conjugal estável, maior escolaridade entre homens e menor entre mulheres. À exceção do excesso de peso aos 20 anos, os fatores comportamentais se associaram com o excesso de peso de modo diferente entre os sexos: no sexo masculino, não ser ativo no tempo livre; no feminino, padrão alimentar ruim e hábito de assistir à televisão. Os determinantes comportamentais do excesso de peso são diferentes para homens e mulheres, demonstrando a necessidade de estratégias diferenciadas.


This article aims to identify socio-demographic and behavioral determinants of overweight among Brazilian adults living in State capitals and the Federal District, using data collected by a telephone survey for surveillance of risk and protective factors in 2008. The outcome variable was overweight, and the independent variables were socio-demographics, behavioral factors, and nutritional status at 20 years of age. The overweight rate was 44.4 percent. Socio-demographic factors associated with overweight were age and marital status (married) in both genders, higher schooling in men, and lower schooling in women. With the exception of overweight at 20 years of age, behavioral factors were associated differently with overweight according to gender (leisure-time physical inactivity in males and dietary patterns and watching television among females). The behavioral determinants of overweight differed between men and women, thus indicating the need for diverse gender-specific strategies.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Sobrepeso , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Obesidade , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(3): 2011-2022, mar. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582499

RESUMO

O objetivo deste artigo é descrever a distribuição dos principais fatores de risco (FR) e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) entre os beneficiários de planos de saúde. Foi utilizada amostra aleatória de adultos com 18 ou mais anos de idade nas capitais brasileiras, analisando-se frequências de FR em 28.640 indivíduos em 2008. Homens mostraram alta prevalência dos seguintes fatores de risco: tabaco, sobrepeso, baixo consumo de frutas e legumes, maior consumo de carnes gordurosas e álcool, enquanto mulheres mostraram maior prevalência de pressão arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose. Homens praticam mais atividade física e mulheres consomem mais frutas e vegetais. Homens com maior escolaridade apresentam maior frequência de sobrepeso, consumo de carnes com gorduras e dislipidemia. Entre mulheres, tabaco, sobrepeso, obesidade e doenças autorreferidas decrescem com aumento da escolaridade, enquanto o consumo de frutas e legumes, atividade física, mamografia e exame de papanicolau aumentam com a escolaridade. CONCLUSÃO: a população usuária de planos de saúde constitui cerca de 26 por cento da população brasileira, e o estudo atual visa acumular evidências para atuação em ações de promoção da saúde para esse público.


This article aims at estimating the prevalence of adults engaging in protective and risk health behaviors among members of private health insurance plans. It was used a random sample of individuals over the age of 18 living in the Brazilian state capitals collected on 28,640 telephone interviews in 2008. The results showed that among males there was a high prevalence of the following risk factors: tobacco, overweight, low fruit and vegetable consumption, high meat with fat consumption and alcohol drinking. Among females we found a high prevalence of high blood pressure, diabetes, dyslipidemia and osteoporosis. Men were generally more physically active and women consumed more fruit and vegetables. As more educated males were lower was the prevalence of tobacco, high blood pressure, but also a higher prevalence of overweight, consumption of meat with fat, dyslipidemia and lower number of yearly check-ups done. For females, tobacco smoking, overweight, obesity, decreasing with schooling, and consumption of fruit and vegetables, physical activity, mammography and PAP test, increased with schooling. The health insurance user population constitutes about 26 percent of Brazilian people and the current study aims to accumulate evidence for health promotion actions by this public.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Assunção de Riscos , Brasil , Seguro Saúde , Prevalência , Setor Privado , Telefone
17.
Cad. saúde pública ; 26(8): 1573-1582, ago. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-557072

RESUMO

The study interviewed 1,410 adults by telephone. Respondents comprised a random sample and represented the population over 18 years of age living in households with landline telephone services. Smoking prevalence was 21.8 percent, higher in males (25 percent) and in the 18-29 year bracket. Smoking and sedentary lifestyle occurred together in 13.9 percent of males and 14.2 percent of females; smoking and low fruit consumption in 12.9 percent of males and 12.3 percent of females; and smoking and low vegetable consumption in 5.8 percent of males and 5.1 percent of females. An association between smoking and excessive alcohol intake was only observed in males (3.5 percent). As observed for smoking alone, the simultaneous occurrence of smoking and other behavioral risk factors for CNCD was inversely associated with schooling. Evidence of clustering between smoking and sedentary lifestyle, smoking and excessive alcohol intake, and smoking and improper diet thus calls for interventions focused on prevention and the concomitant reduction of major behavioral risk factors.


Foram entrevistados via ligação telefônica 1.410 indivíduos, amostra aleatória e representativa da população acima de 18 anos residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa. A prevalência de tabagismo foi de 21,8 por cento, maior em homens (25 por cento) e em indivíduos na faixa entre 18 e 29 anos. Tabagismo e sedentarismo juntos ocorrem em 13,9 por cento dos homens e 14,2 por cento das mulheres; tabagismo e baixo consumo de frutas em 12,9 por cento dos homens e 12,3 por cento das mulheres; e tabagismo e baixo consumo de legumes em 5,8 por cento dos homens e 5,1 por cento das mulheres. A associação de tabagismo e consumo excessivo de álcool foi observada apenas nos homens (em 3,5 por cento deles) e, da mesma forma que verificada para tabagismo isoladamente, sua ocorrência concomitante a outros fatores comportamentais de risco de doenças e agravos crônicos não transmissíveis (DANT) associou-se inversamente à escolaridade. Os dados apontam indícios de efeito de aglomeração entre tabagismo e sedentarismo, tabagismo e álcool em excesso, tabagismo e dieta inadequada, justificando intervenções focadas na prevenção e redução concomitante dos principais fatores comportamentais de risco de DANT.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Comportamento Alimentar , Comportamento Sedentário , Tabagismo/efeitos adversos , Tabagismo/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Prevalência , Fatores de Risco
18.
Cad. saúde pública ; 26(2): 273-285, fev. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-543456

RESUMO

O objetivo foi identificar os determinantes da saúde ruim em populações ribeirinhas menores de dois anos, residentes no Pará, Brasil. Foram avaliadas 202 crianças, considerando-se saúde ruim como variável desfecho, sendo composta pela combinação do estado nutricional, desenvolvimento físico-motor e intercorrências no último mês. Utilizou-se modelo multinível de análise hierárquica, considerando-se como preditoras da saúde ruim variáveis com p < 0,05 após ajuste. A razão de chance bruta apontou que o estado de saúde ruim é maior para as crianças de famílias que têm casa própria, são de maior idade e têm probabilidade de aleitamento materno exclusivo aos dois, três, quatro e cinco meses. Após ajuste, observa-se que crianças provenientes de famílias com casa própria têm 2,76 vezes mais chance de ter saúde ruim; esta também aumenta com a idade, chegando a ser 5,04 vezes maior entre as crianças de 18 a 23 meses, comparativamente às menores de 7 meses. Ter casa própria e mais idade representam, nessas comunidades, mais tempo de exposição ao risco de saúde ruim.


The aim of this study was to identify predictors of poor health in children less than two years of age from river-dwelling families in Pará State, Brazil. A total of 202 children were evaluated, considering poor health as the outcome variable, consisting of the combination of nutritional status, psychomotor development, and intercurrent illnesses in the previous month. The data were analyzed with a multilevel hierarchical model, and predictors of poor health were defined as variables with p < 0.05 after adjustment. According to the crude odds ratio, poor health is associated with families that own their own homes, are older, and present exclusive breastfeeding at two, three, four, and five months. After adjustment, children with families that own their homes showed 2.76 greater odds of having poor health; poor health also increased with age, and was 5.04 higher among children from 18 to 23 months, as compared to infants less than 7 months of age. In these communities, home owning and higher age represent longer exposure to the risk of poor health.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Desenvolvimento Infantil , Nível de Saúde , Pobreza , Brasil , Estudos Transversais , Indicadores Básicos de Saúde , Estado Nutricional , Características de Residência , Rios , População Rural
19.
Rev. saúde pública ; 43(supl.2): 48-56, nov. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-531095

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a prevalência de tabagismo e uso acumulado de cigarro na vida e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes aos 54.369 indivíduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Foram calculadas as prevalências de tabagismo estratificadas por escolaridade segundo sexo para as cidades de cada região e as razões de prevalência brutas e ajustadas por número de pessoas e de cômodos no domicílio. O consumo de cigarros na vida (maços-ano) foi analisado segundo escolaridade e sexo por região. RESULTADOS: No Brasil, a prevalência de tabagismo foi significativamente maior entre homens e mulheres com baixa escolaridade (até oito anos de estudo = 24,2 por cento e nove ou mais = 15,5 por cento). Esta diferença diminuiu com a idade ou se inverteu entre os mais idosos. Observou-se diminuição de risco de ser fumante para a população de maior escolaridade, independentemente do número de pessoas e de cômodos por domicílio. A prevalência de fumantes com consumo intenso de cigarros foi maior entre os de escolaridade mais baixa, principalmente entre mulheres da região Norte. A exceção foram os homens da região Sul, onde esse percentual foi maior entre aqueles com maior escolaridade. CONCLUSÕES: Confirmou-se haver maior concentração de fumantes na população de menor escolaridade, principalmente entre homens mais jovens. É necessário compreender melhor a dinâmica da epidemia de tabagismo para adequar medidas preventivas específicas para indivíduos conforme idade e estrato social.


OBJECTIVE: To analyze smoking prevalence and cumulative cigarette consumption and factors associated. METHODS: Data from 54,369 respondents aged >18 years were analyzed. Data was collected through interviews using the Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-Based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) conducted in Brazilian state capitals and Federal District in 2006. Smoking prevalence rates were estimated stratified by level of education and gender in all cities studied and prevalence ratios, crude and adjusted for number of adults living in the same household and number of rooms per household, were also calculated. Lifetime cigarette consumption (pack-years) was analyzed by level of education and gender in all macroregions studied. RESULTS: In Brazil, overall smoking prevalence was significantly higher among men and women with lower education (eight years of schooling = 24.2 percent; nine years and more = 15.5 percent). This difference tended to decrease with age and an inverse proportion was seen among the elderly. Reduced risk of smoking was found associated to higher education regardless of the number of adults living in the same household and the number of rooms per household. The prevalence of heavy smokers was higher among those with lower education, especially among women in the Northern region, except for the Southern region, where it was higher among men with higher education. CONCLUSIONS: The study results confirmed higher smoking prevalence among those with lower education, especially among younger males. Further studies are needed to better understand the dynamics of tobacco epidemic for developing specific prevention actions targeting different age and social groups.


OBJETIVO: Analizar la prevalencia de tabaquismo y uso acumulado de cigarro en la vida y factores asociados. MÉTODOS: Fueron analizados datos referentes a los 54.369 individuos con edad >18 años entrevistados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las capitales brasileras y Distrito Federal en 2006. Fueron calculadas las prevalencias de tabaquismo estratificadas por escolaridad según sexo para las ciudades de cada región y las razones de prevalencia brutas y ajustadas por número de personas y de cuartos en el domicilio. El consumo de cigarros en la vida (paquetes-año) fue analizado según escolaridad y sexo por región. RESULTADOS: En Brasil, la prevalencia de tabaquismo fue significativamente mayor entre hombres y mujeres con baja escolaridad (hasta ocho años de estudio = 24,2 por ciento y nueve o más = 15,5 por ciento). Esta diferencia disminuyó con la edad o se invirtió entre los más ancianos. Se observó disminución de riesgo de ser fumador para la población de mayor escolaridad, independientemente del número de personas y de cuartos por domicilio. La prevalencia de fumadores con consumo intenso de cigarros fue mayor entre los de escolaridad más baja, principalmente entre mujeres de la región Norte. La excepción fueron los hombres de la región Sur, donde ese porcentaje fue mayor entre aquellos con mayor escolaridad. CONCLUSIONES: Se confirmó haber mayor concentración de fumadores en la población de menor escolaridad, principalmente entre hombres más jóvenes. Es necesario comprender mejor la dinámica de la epidemia de tabaquismo para adecuar medidas preventivas específicas para individuos conforme edad y estrato social.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Fumar/epidemiologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Habitação/estatística & dados numéricos , Prevalência , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
20.
Rev. saúde pública ; 43(supl.2): 83-89, nov. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-531096

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes a indivíduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivíduos, o índice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m²) e obesidade (IMC >30 kg/m²). Prevalência e razões de prevalência foram apresentadas segundo variáveis sociodemográficas, escolaridade e condição de saúde/comorbidades e auto-avaliação da saúde, estratificadas por sexo. Utilizou-se regressão de Poisson para análises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 47 por cento para os homens e 39 por cento para as mulheres, e de obesidade, 11 por cento para ambos os sexos. Observou-se associação direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associação inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqüente entre os homens que viviam com companheira e não esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalências de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presença de diabetes, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias, bem como considerar sua saúde como regular ou ruim, também foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSÕES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variáveis socioeconômicas e demográficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares àqueles encontrados em outros estudos brasileiros.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of overweight and obesity and factors associated. METHODS: The study analyzed data referring to individuals aged 18 years or older interviewed through the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based surveillance of risk and protective factors for chronic diseases), carried out in the Brazilian capitals and Federal District in 2006. For 49,395 individuals, the body mass index (BMI) was used to identify overweight (BMI 25-30 kg/m²) and obesity (BMI >30 kg/m²). Prevalence and prevalence ratios were presented according to sociodemographic variables, level of schooling, health condition/comorbidities, and self-evaluation of health, stratified by sex. Poisson regression was employed for crude and age-adjusted analyses. RESULTS: The prevalence of overweight was of 47 percent for men and 39 percent for women, obesity was around 11 percent for both sexes. Direct association was observed between overweight and level of schooling among men and inverse association among women. Obesity was more frequent among men living with a partner and was associated neither with level of schooling nor skin color. The prevalence of overweight and obesity was higher among black women and women who lived with a partner. The presence of diabetes, systemic arterial hypertension and dyslipidemias, as well as the subject perceiving his/her health as regular or poor, were also reported by the interviewees with overweight or obesity. CONCLUSIONS: While approximately one out of every two interviewees was classified as being overweight, obesity was reported by one out of every ten interviewed subjects. Socioeconomic and demographic variables, as well as reported morbidities, were associated with overweight and obesity. These results were similar to the ones found in other Brazilian studies.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de exceso de peso y obesidad y factores asociados. MÉTODOS: Fueron analizados datos referentes a individuos con edad >18 años entrevistados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las capitales brasileras y Distrito Federal en 2006. Para 49.395 individuos, el índice de masa corporal (IMC) fue utilizado para identificar exceso de peso (IMC 25-30 kg/m²) y obesidad (IMC>30 kg/m²). Prevalencia y razones de prevalencia fueron presentadas según variables sociodemográficas, escolaridad y condición de salud/comorbilidades y auto-evaluación de la salud, estratificadas por sexo. Se utilizó regresión de Poisson para análisis brutos y ajustados por edad. RESULTADOS: La prevalencia de exceso de peso fue de 47 por ciento para los hombres y 39 por ciento para las mujeres, y de obesidad, 11 por ciento para ambos sexos. Se observó asociación directa entre exceso de peso y escolaridad entre hombres, y asociación inversa entre mujeres. Obesidad fue más frecuente entre los hombres que vivían con compañera y no estuvo asociada con escolaridad o color de la piel. Las prevalencias de exceso de peso y obesidad fueron más altas entre mujeres negras y que vivían con compañero. La presencia de diabetes, hipertensión arterial sistémica y dislipidemias, bien como considerar su salud como regular o mala, también fueron referidas por los entrevistados con exceso de peso u obesidad. CONCLUSIONES: Mientras cerca de uno de cada dos entrevistados fueron clasificados con exceso de peso, obesidad fue referida por uno de cada diez entrevistados. Variables socioeconómicas y demográficas, bien como morbilidades referidas, fueron asociadas con exceso de peso y obesidad. Estos resultados fueron similares a aquellos encontrados en otros estudios brasileros.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Sobrepeso/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA